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HUGG realiza treinamento do Coronavírus para os funcionários

A proposta é orientar/capacitar os profissionais de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde (MS)

No dia 5 de fevereiro, foi realizada uma palestra para orientar a comunidade acadêmica da área da saúde e profissionais que atuam no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) sobre o novo coronavírus.

Os profissionais de saúde receberam informações sobre os sinais, sintomas e medidas de prevenção de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde (MS) e materiais técnicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de orientação sobre manejo clínico da infecção respiratória aguda grave quando houver suspeita de contágio por coronavírus.

A equipe foi orientada pela médica infectologista e Presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HUGG da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Karla Ronchini, que fez um alerta:

“Estamos em um momento crucial, é um vírus com potencial de infecção de evolução para óbito, até rapidamente, dependendo do receptor. Precisamos nos organizar, uma vez que vivemos num mundo globalizado. Nossa Instituição  deve aperfeiçoar os seus  já existentes mecanismos de controle de infecção hospitalar, para brecar uma possível disseminação deste ou outro vírus. Se, não houver treinamento continuado e, se as pessoas não se disponibilizarem a seguir um protocolo técnico adequado e um fluxo pré-determinado, poderemos ter muitos problemas, em especial para o próprio profissional de saúde,  para os nossos alunos, pacientes e toda comunidade do hospital”, ressaltou a doutora Karla.

“O sexto paciente que contraiu o vírus, na França (comunicado em 31/01/2020), é um médico que prestou atendimento, ou seja, existe o risco. Profissionais de saúde, em algumas situações, morrem nestas condições de assistência aos pacientes que chegam infectados, seja por coronavírus, influenza, ebola etc. A necessidade desse treinamento seria dizer realmente o que é o coronavírus, quais os cuidados e estratégias que estão sendo elaboradas dentro do HUGG por nós profissionais da CCIH e dos demais setores envolvidos. É necessário fazer um fluxo de atendimento no HUGG para que tenhamos uma boa resposta dentro da nossa realidade, de modo que não ocorra um estrago maior, se por ventura for confirmada a entrada do novo coronavírus no Brasil” - concluiu a infectologista.

Texto: Vivi Alexandre.

Foto: Divulgação.

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